Voo sem pássaro dentro ( 1954): a única maneira de enfiar pássaro em qualquer coisa relacionada com a poesia. E mesmo assim...
Adolfo Casais Monteiro, outra vez. Esquecido nos dias de hoje pelos jornalistas culturais, mas a gente senta-o neste escanos periféricos que são os blogues. É um tipo de outro mundo, de um mundo em que não se podia escrever, dirigir ou falar. Graças ao botas de Santa Comba e ao seu regime de contas em ordem. Infelizmente, aldrabões como este acham que é o capitalismo que asfixia a cultura , fingindo esquecer estas amostras de cultura libertária.
Bem, let's look at the trailer. Casais Monteiro explica como a sociedade nos atraiçoa:
Como é possível não ouvirmos o estertor das nossas vidas
quebradas de encontro ao pilar das barragens,
esbracejando nos redemoinhos, arrastadas
para o mar imenso da vida não cumprida...